Novo Sandero 1.6 tem bom desempenho como novo motor 8V

Sucesso da francesa Renault desde 2007, o novo Sandero 1.6 chegou com plataforma totalmente atualizada, com estrutura, carroceria, suspensões, direção e freios diferentes da anterior. Cerca de 80% dos componentes do carro são novos

Carolina Vilanova 

 

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O Sandero continua no mercado automobilístico como um dos grandes sucessos de venda da Renault e depois de toda a atualização que teve, ganhou ainda mais adeptos. Ganhou ainda em robustez, estilo esportivo e desempenho, principalmente com o motor 1.6 8V Hi-Power, que já o equipava. Na prática, tem ótima performance para um compacto, além de eficiência no consumo de combustível, tanto gasolina como etanol, ou com a mistura dos dois. Contudo, agora vamos nos atentar ao conjunto mecânico e demais características do novo Sandero 1.6.

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O visual do Novo Sandero segue as linhas do DNA mundial da Renault, moderno, esportivo e dinâmico. E agora veio com tudo para brigar com o Chevrolet Onix e com o HB20, seus maiores rivais na categoria. Segundo a marca, 80% do carro é novo, tanto na parte mecânica quando no visual. O propulsor foi mantido o mesmo da última geração, que já tinha tido duas belas evoluções, e teve como mentora a engenharia da Renault Fórmula 1.

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Começando pelo nome, passou de Hi-Torque para Hi-Power e de 16 para 8 Válvulas, tendo como desenvolvedora a equipe de engenharia do Renault Tecnologia Américas (RTA). São muitas novidades de construção e tecnologia, começando pelo aumento da taxa de compressão, que passou dos 9,5:1 para 12:1. Além disso, a central eletrônica ganhou maior capacidade de armazenamento, mais velocidade de processamento de informações e uma programação específica para o motor.

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Entre os componentes que ganharam modificações estão as bielas fraturadas, construídas com novo aço mais resistente e mais leve, com aplicação do processo de fratura, proporcionando perfeita junção entre a biela e sua capa. O bloco também ficou mais leve e teve como adoção uma nova junta de cabeçote composta por três lâminas de vedação do tipo “sanduíche”, contribuindo para a resistência do motor frente às pressões ocasionadas no momento da combustão.

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Um novo eixo de comando de válvulas também foi incluído com o intuito de adequar a abertura e fechamento das válvulas de admissão e novos pistões que foram desenvolvidos com uma redução significativa de massa e foram redesenhados com saias assimétricas. Foi aplicado grafite na saia dos pistões, reduzindo o atrito, e também a utilização de eixo central flutuante, para aumentar a durabilidade. No sistema de injeção foi adotado o 5º bico injetor de seis furos direto no corpo de borboleta, destinado para a injeção da gasolina em partidas a frio.

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Assim, com todas essas modificações, o motor Hi-Power fica capaz de entregar a potência de 106 cv com etanol e 98 cv com gasolina, ambos com faixa de rotação de 5.250 rpm. O torque máximo é de 15,5 kgfm e 14,5 kgfm a 2.850 rpm, com etanol e gasolina respectivamente. Outro fator importante sobre o desempenho é a disponibilidade de 85% do torque a partir de 1.500 rpm, garantindo a agilidade do carro.

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Segundo os dados da marca, esse conjunto ficou 10% mais econômico em tráfego urbano e 5% mais econômico em tráfego rodoviário do que o Hi-Torque. Já no quesito potência, ficou 10% mais eficiente com etanol e 2,5% com gasolina.

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Durante todos os momentos da condução do novo Sandero, um indicador de troca de marchas sugere quando o motorista deve reduzir ou aumentar a marcha, para tirar melhor proveito das características do propulsor, com economia de combustível, principalmente. Este já é um sistema que equipa diversos modelos de automóveis no mercado, e que chega ao Sandero como mais um diferencial para a categoria, na Renault.

E falando em diferencial, o Novo Sandero compartilha com o novo Logan uma plataforma completamente nova, com estrutura, carroceria, suspensões, direção e freios diferentes da anterior. Na nova suspensão, por exemplo, a bitola dianteira aumentou 33 mm e a traseira está 25 mm maior. A suspensão dianteira tem estrutura tipo MacPherson, com braços triangulares e amortecedores integrados a molas helicoidais, e na versão Dynamique ela é complementada por uma barra estabilizadora. Atrás, o carro utiliza um sistema semi-independente, com barra de torção transversal, molas helicoidais e amortecedores verticais, com barra estabilizadora.

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Para tornar a direção mais confortável e segura, especialmente nas curvas, o novo Sandero 1.6 ainda tem os braços da suspensão dianteira instalados em um subchassi, que é fixado no monobloco através de coxins. As buchas que fixam os braços da suspensão à carroceria garantem o isolamento acústico, rigidez e apoios necessários para garantir a boa dirigibilidade.

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Seguindo esta linha de segurança ao dirigir, o novo Sandero 1.6 sai da fábrica com airbag para motorista e passageiro da frente, e sistema ABS, de nona geração, com distribuidor eletrônico de força de frenagem (EBD). O sistema CAR, que trava automaticamente as portas do veículo ao alcançar 6 km/h, também contribui para a segurança.

Já no quesito conforto e praticidade, a nova geração do Sandero 1.6 traz ao segmento ar-condicionado automático, com ajuste feito por um computador, utilizando sensores que regulam a temperatura do fluxo através do circuito de climatização da cabine, bem como as novas tecnologias do sistema Media NAV, uma central multimídia que oferece GPS, sistema de som, Bluetooth e as funcionalidades Eco-Coaching e Eco-Scoring, e piloto automático com controlador e limitador de velocidade.

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E para completar, o amplo espaço e conforto interno continuam sendo pontos fortes do Sandero 1.6, que pode sair da fábrica ainda mais personalizado, a partir da escolha de acessórios como alarme, engate traseiro para reboque, faróis de neblina, ponteira de escapamento cromada, rodas em liga leve de 15”, sensor de estacionamento e uma ampla gama de rádios CD/MP3. Um dos destaques é o Kit Sport, que é composto por saias laterais, spoiler dianteiro, spoiler traseiro e aerofólio na tampa traseira.

 

Ficha técnica

Motor                                  Quatro tempos, bicombustível (gasolina e/ou etanol), quatro cilindros em linha

Tração                                  Dianteira

Cilindrada                           1.598 cm³

Diâmetro x curso             79,5 mm x 80,5 mm

Taxa de compressão      12:1

Potência máxima            98 cv (gasolina) a 5.250 rpm / 106 cv (etanol) a 5.250 rpm

Torque máximo                               14,5 kgfm (gasolina) a 2.850 rpm / 15,5 kgfm (etanol) a 2.850 rpm

Alimentação                      Injeção eletrônica multiponto sequencial

 

Câmbio                                Manual, 5 velocidades e marcha ré

Relações de marcha

1ª………………….3,73:1

2ª………………….2,05:1

3ª………………….1,32:1

4ª………………….0,97:1

5ª………………….0,76:1

Ré…………………3,55:1

Diferencial………4,36:1

 

Freios                                   Dianteiros: discos ventilados de 258 mm de diâmetro, 22 mm espessura.

Traseiros: tambores com 203 mm de diâmetro

Direção                                Hidráulica, diâmetro giro 10,6 m

 

Suspensão dianteira      Tipo MacPherson, triângulos inferiores, amortecedor hidráulicos telescópicos com molas helicoidais

Suspensão traseira         Rodas semi-independentes, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos verticais com efeito estabilizador

 

Rodas   15 polegadas

Pneus   185/65 R15

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