Fabricante de sistemas de ignição, a NGK alerta: combustível de má qualidade influencia na duração das velas de ignição. Segundo a empresa, é preciso ficar atento à procedência e à qualidade da gasolina e do etanol, pois combustíveis adulterados ou de má qualidade podem causar carbonização ou contaminação dos componentes.
“Dificuldades na partida, falhas no motor e perda de potência são alguns problemas que podem ser causados pela ação do combustível de má qualidade nas velas de ignição”, explica Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK.
O especialista reforça que, com uma simples análise visual do componente, é possível identificar indícios de que o combustível utilizado pode não ter boa qualidade. Por esse motivo, é importante que o mecânico sempre verifique as condições da vela nas revisões periódicas. “No caso da carbonização, a ponta ignífera da peça fica totalmente coberta com um resíduos negro (carvão). Já as situações em que há acúmulo de resíduo vermelho na ponta da vela indica o uso de combustível com óxido de ferro. Combustíveis como GNV (gás) ou etanol não geram resíduos, sua presença com o uso destes combustíveis indicam uma contaminação do combustível ou alguma irregularidade no funcionamento do motor”, explica Hiromori Mori.
Velas influenciam no consumo
A NGK orienta que, para economizar combustível, é fundamental garantir que as velas de ignição estejam em ordem. “A vela de ignição é responsável por garantir que o combustível seja queimado de forma correta, sem desperdício. Por isso, o bom funcionamento da peça influencia diretamente no consumo de gasolina ou etanol”, alerta o consultor da NGK. A recomendação da fabricante é que a peça seja inspecionada anualmente, a cada 10 mil quilômetros ou conforme orientação da montadora.