Qualidade nas autopeças, qualidade no serviço. Ao adquirir peças de boa procedência a probabilidade de executar um reparo com excelência é maior, veja aqui como fazer a escolha certa e se dar bem nessa tarefa
Texto: Carolina Vilanova
Fotos: divulgação
A maior parte das reclamações que resultam em retrabalho na oficina é por conta da peça aplicada no veículo. Hoje ainda, com a oferta de peças em alta, é preciso muito cuidado e respeitar algumas regras na hora de comprar peças e equipamentos. Dessa maneira, muitos procedimentos incorretos e futuras dores de cabeça serão evitadas.
Procedência, valor agregado, suporte técnico, treinamento. Esses fatores devem ser tão explorados quanto o preço na hora de decidir ou não comprar um certo produto. Sair por aí, olhando só o preço não é solução, lembre-se sempre disso se quiser entregar um serviço de qualidade para o seu cliente.
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Qualidade nas autopeças, qualidade no serviço
Todo esse processo é realmente um caso que merece alerta, afinal, os riscos do uso de produtos de má qualidade, seja ele uma peça ou um aparelho usado para ajudar no serviço, são mais prejudiciais para a oficina do que se pensa, e o pior, vai causar a insatisfação do seu cliente, e sabe como é, coisa ruim corre de boca em boca.
Um retorno por conta de uma peça de má qualidade vai fazer com que a oficina certamente perca sua credibilidade. Além disso, se o fornecedor não entrega qualidade, certamente não entrega garantia. E vamos além, um componente de má procedência pode comprometer outros itens do sistema, afinal, muitas vezes trabalham em conjunto. Conclusão: retrabalho, o que demanda dinheiro e tempo.
Mas o que fazer para ser levado a comprar uma peça falsificada ou de má qualidade? Fique esperto para identificar o produto: certifique-se de que o varejo é idôneo, se a venda tem nota fiscal, se o está sendo oferecida a garantia, se o fabricante provem suporte técnico, etc. Muitas peças e equipamentos, inclusive, são obrigadas a vir com o selo do Inmetro, ao contrário não podem ser sequer comercializados.
É bom ficar atento pois algumas peças falsificadas, por exemplo, podem causar danos irreversíveis de funcionamento. Pois não permitem a montagem correta, e ai o mecânico desinformado vai forçar para que o encaixe seja feito, danificando o sistema completo. O cliente paga mais barato achando que está comprando a mesma peça, mas o serviço acaba saindo mais caro.
E a tarefa de esclarecer ao cliente, que muitas vezes quer optar pela peça sem qualidade por conta do preço mais baixo, é do mecânico. Ele deve explicar todos esses fatos ao dono do carro, e enfatizar que peças falsas, por exemplo, vai dar dor de cabeça mais rápido, pois sua durabilidade é menos, além disso, é contra a lei, pois foi fabricada sem nenhum critério ou especificação, muitas vezes feita por empresas informais.
Na maioria das vezes, o uso de produtos paralelos exigem que o carro seja parado para outra troca mais cedo, pois a durabilidade é inferior. É aquele velho ditado: o barato sai caro.
Qualidade nas autopeças: Dicas para comprar bons produtos:
– adquirir peças de uma loja idônea
– ficar atento à nota fiscal e à garantia
– verificar se a fábrica dá suporte técnico e ajuda na montagem
– exigir o certificado quando é obrigatório
Carol Vilanova, editora da Revista e Portal Oficina News, é jornalista (Mtb 26.048) e trabalha desde de 1996 na imprensa editorial automotiva. Em 2003 iniciou sua participação no mercado da reparação e reposição automotiva, inclusive como editora da Revista o Mecânico por 12 anos. No ano de 2014, idealizou o Portal Oficina News, que em 2016 teve sua versão impressa publicada, a Revista Oficina News, sob a chancela da Editora Ita & Caiana. Sob sua responsabilidade editorial, publica também a Revista Frete Urbano.