Erros comuns ao lubrificar a corrente da moto

Mecânica Duas rodas: Erros comuns ao lubrificar a corrente da moto. Também conhecida domo corrente de transmissão, a corrente de moto é um dos principais itens que fazem a moto funcionar, fazendo a transmissão da energia do motor para a roda de tração. Faz a comunicação entre a caixa de câmbio e o cubo da roda traseira, por meio do conjunto de transmissão secundária.

Um componente que fica exposto às ações do clima e regiões, como terra, maresia, alagamento, chuvas, lama e outros detritos que podem grudar conforme está rodando com a moto. Essa sujeira contribui para acelerar sua corrosão do item, removendo sua lubrificação e fazendo com que fique úmido.

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De acordo com a engenharia da Motul Brasil, é importante ressaltar que grande parte das motocicletas possuem uma corrente como conjunto de transmissão final para garantir que o torque e a rotação do motor sejam transferidos para a roda por meio de um sistema pinhão-coroa.

O especialista aponta que para manter o componente em perfeito estado é importante evitar produtos inadequados utilizados para limpeza, uso de escova de metal e aplicação excessiva de óleo, entre outras falhas mais frequentes.

Confira abaixo os cinco erros mais frequentes que desgastam a corrente da motocicleta

1. Produtos inadequados utilizados para limpeza: o uso de alguns solventes genéricos, como gasolina ou querosene, pode aparentar ser eficiente para remoção de sujeiras, porém traz ressecamento dos retentores de borracha dos pinos. “A utilização de óleo diesel também influencia o mau funcionamento da transmissão final, já que dificulta a aderência do lubrificante adequado para a corrente, de modo a reduzir os intervalos de aplicação do produto e a proteção durante a pilotagem”, afirma.
2. Uso de escova de metal: durante a limpeza, que antecede a lubrificação, é comum que sejam encontrados acúmulo de sujeira e óleo antigo. No entanto, é importante não recorrer a uma escova com cerdas metálicas, porque ela pode danificar desde retentores até elos e pinos.
3. Escolha incorreta do lubrificante: é fundamental garantir que seja utilizado um produto específico em vez de óleo de motor queimado ou graxas adequadas para outras aplicações. O uso do item correto é importante para assegurar uma boa aderência e resistência à temperatura de serviço e rotação da roda, a fim de que o lubrificante não seja expelido.

“Outro ponto para uma seleção adequada é o uso da motocicleta, já que ela pode ser utilizada no modo off-road, em estradas de terra e areia, em trechos pavimentados de áreas urbanas, ou para prática esportiva em autódromos. Cada situação possui demandas e desafios diferentes em termos de lubrificação de corrente. Logo, as soluções são distintas”, destaca o especialista.

4. Aplicação excessiva de óleo: ainda que a escassez de lubrificante seja crítica, o uso exagerado do óleo não corresponde à excelência do desempenho. Em muitos casos, o excesso pode contribuir com o acúmulo de sujeira indesejada no conjunto de relação, poluindo também outras peças da moto.
5. Não aguardar o produto secar: “É preciso esperar alguns minutos para que os produtos tenham boa capilaridade e eficiência, conforme o descrito nas respectivas fichas técnicas. Isso vale tanto para limpeza quanto para lubrificação”, conclui.

Outras dicas de manutenção também são essenciais:

1. Inspeção visual, certificando-se de que a corrente apresenta aparência úmida e lustrosa, reforçando que a lubrificação correta. Veja ainda se não há borras em sua extensão. Também preste atenção na tensão da corrente, pelo menos uma vez por semana.

2- Faça uma limpeza para remover resto de lubrificante usado antes de fazer uma lubrificação, eliminando ainda detritos e sujeiras que podem estar presos nos elos. Use uma escovinha e um produto específico.

3- Ajuste a tensão da corrente sempre que for verificada folga ou tensionamento excessivo. Procure no manual do proprietário a folga ideal para o bom funcionamento da corrente.

5- Fique atento ainda ao alinhamento, já que uma corrente desalinhada pode causar torção nos elos e desgaste excessivo da coroa e do pinhão.