Com 3 dias úteis a mais sobre o mês anterior, Fenabrave anuncia julho como melhor mês do ano de emplacamentos de veículos desde 2014.
De acordo com dados da associação, com crescimento de 4,9% sobre junho, o mês registrou 419.829 unidades. Todos os segmentos, à exceção de motocicletas, que sofreram um pequeno ajuste, tiveram alta em relação ao mês anterior e a julho de 2023, impulsionados pelo maior número de dias úteis do mês (23, em julho, ante 20, em junho).
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“Apesar da sazonalidade de meio de ano, o resultado foi excelente, tanto que este foi o melhor mês de julho desde 2014. O acumulado dos sete meses revela crescimento em linha com nossas projeções para 2024. E a oferta de crédito continua a ter influência positiva nas vendas”, afirma Andreta Jr., Presidente da FENABRAVE.
EMPLACAMENTOS – Avaliação por Segmento
Automóveis e Comerciais leves
Os segmentos seguem com demanda aquecida e impulsionados pela boa oferta de crédito. A alta na comparação com o mês de junho está em linha com as projeções divulgadas pela FENABRAVE – que é de aumento de 15% em relação a 2023. “As condições de crédito continuam favorecendo os financiamentos e proporcionando bons números de vendas” , afirma o Presidente da FENABRAVE.
Automóveis e Comerciais Leves Híbridos e Híbridos Plug-in
Os segmentos têm se consolidado gradualmente, no mercado nacional. “Os veículos híbridos acumulam números consistentes em 2024 e já se aproximam das 60 mil unidades no ano”, diz Andreta Jr.
Automóveis e Comerciais Leves Elétricos Puros
Com queda em relação a junho, os segmentos seguem positivos em relação ao ano passado e no acumulado de 2024. “Apesar dos percentuais expressivos, a participação de veículos elétricos nos emplacamentos de autos e leves ainda é inferior a 3% do total comercializado no mercado”, analisa o Presidente da FENABRAVE.
Caminhões
O setor registrou alta nos emplacamentos no mês e está positivo no ano. “O mercado segue com bons resultados e a alta do mês tem relação com o maior número de dias úteis e a um ligeiro aumento nas compras de caminhões para locação, atividade que vem ganhando espaço no País”, diz Andreta Jr.
Ônibus
O segmento tem conseguido diminuir a retração observada nos primeiros meses de 2024. As vendas do acumulado até julho já estão muito próximas das realizadas em iguais meses do ano passado. “O maior número de dias úteis em julho e a última janela das entregas de veículos do programa Caminho da Escola, antes das eleições municipais, beneficiaram o segmento, que já se aproxima do resultado alcançado no mesmo período de 2023” , avalia o presidente da FENABRAVE.
Implementos Rodoviários
Os implementos mantiveram o viés positivo em julho, com uma alta acumulada um pouco menor que a obtida pelos caminhões. “Estes são segmentos que tendem a caminhar em ritmo semelhante nos emplacamentos, impulsionados pelos mesmos setores da economia”, informa o presidente da FENABRAVE.
Motocicletas
Embora com pequena retração na comparação com o mês anterior, o segmento continua aquecido, com altas sobre julho de 2023 e no acumulado dos sete meses de 2024, cujo resultado permanece superior ao alcançado em 2011 (ano de recorde em emplacamentos de motocicletas no Brasil). “O resultado de julho mostra apenas uma acomodação no segmento que mais cresce no ano, até o momento. A necessidade de um veículo ágil para entregas e para transporte urbano, com baixo custo, continua motivando a aquisição de motos”, diz Andreta Jr.
Motocicletas Eletrificadas
O segmento segue com bastante oscilação em 2024. “No acumulado do ano, são pouco mais de 4,2 mil unidades, o que mostra um mercado ainda em formação”, diz o Presidente da FENABRAVE.
Máquinas Agrícolas
Obs.: Por não serem emplacados, as Máquinas Agrícolas apresentam dados com um mês de defasagem, pois dependem de levantamentos junto aos fabricantes.
Após um primeiro semestre com muitos desafios na comercialização de máquinas agrícolas, o mês de junho apresentou ligeira melhora. “A recuperação em junho é bastante positiva para o segmento, ainda mais porque, em julho, o Governo Federal lançou o Plano Safra, que tem ajudado a movimentar a comercialização de máquinas agrícolas e deverá impactar, positivamente, no segundo semestre”, afirma Andreta Jr.