Chevrolet Tracker Midnight: SUV turbinado  

Se no Brasil a Chevrolet arrebenta com as vendas do Onix, o hatchback mais vendido há muito tempo, no segmento de SUVs o cenário não é dos melhores. A Chevrolet Tracker, um utilitário do tipo compacto, apesar de ter um visual arrojado e moderno perde feio de quase todos os concorrentes. Jeep Renegade, Nissan Kicks, Hyundai Creta e Renault Captur estão todos na frente em vendas quando comparado com o modelo da marca americana.

 

Na minha opinião, esse resultado é um tanto injusto, já que a Tracker está cada vez mais acertada, com um conjunto mecânico que dá gosto. Andamos na versão Midnight, montada na versão Premier, e como remete o nome, tem a cor preto bastante evidente, o que deixa o modelo com uma elegância de ponta.

Se o utilitário já tem uma pegada bem esportiva por conta do powertrain, nesta versão toda preta, esse atributo ficou ainda mais saliente, segundo a própria GM, “típico de carros customizados”.

O que vemos é o acabamento escurecido nas molduras, faróis e rodas, máscara negra nos faróis, além da gravata Chevrolet, que também ficou escura. A cor metálica do carro se chama Preto Ouro Negro, e inclui as maçanetas e o friso da tampa traseira.

Com toque esportivo e rápidas acelerações, o motor 1.4 com turbo e injeção direta é um dos pontos altos desse modelo. O Ecotec Turbo SIDI flex de quatro cilindros entrega 150 cv de potência na gasolina e 153 cv no etanol, sempre a 5.200 rpm. Já o torque do engenho é de 24 kgfm e 24,5 kgfm, a 2.100 rpm com uso de gasolina e etanol, respectivamente.

A palavra que comanda o motor da GM é eficiência energética, ou seja, mais performance, menos emissões e menor consumo. Além do turbocompressor e da injeção direta de combustível, outros componentes contribuem para isso, como o cabeçote com coletor de escape integrado, além de bloco e cárter também de alumínio, o comando variável de válvulas.

Para ajudar na economia de combustível, ainda conta com o sistema Stop/Start, que desliga momentaneamente o motor enquanto o veículo para por poucos minutos. A ignição é feita por botão e o sistema de abertura das portas e ignição do motor é do tipo keyless, com a chave presencial.

A transmissão automática de seis velocidades denominada GF6 foi desenvolvida pela engenharia da marca para manter trocas rápidas e suaves. Um detalhe interessante é que é este sistema capaz de se adaptar ao modo de condução do motorista. Enquanto o Active Select permite a troca manual por meio da alavanca do câmbio, para ganhar mais esportividade na direção.

Entre os recursos que ajudam na segurança estão os controles eletrônicos de estabilidade e de tração, o assistente de partida em rampa, sensor de ponto cego e a câmera de ré com alerta de movimentação traseira. Tem os ainda os freios ABS com EBD, controle de velocidade de cruzeiro, telemática avançada OnStar e multimídia MyLink com Android Auto e Apple CarPlay.

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