Cruze Sport6: um mix de tradição e tecnologia

Luxuoso modelo da Chevrolet apresenta a reconhecida mecânica robusta da marca com motor 1.8 e transmissão automática e o sistema OnStar de telefonia remota

Texto: Carolina Vilanova

Fotos: Edinho Paiva

Não dá pra negar: a Chevrolet e seus veículos são conhecidos no Brasil por serem modelos tradicionais. Porém, não pensem vocês que deixam para trás a primícia de serem tecnologicamente avançados também. Tanto que, o Chevrolet Cruse quando foi lançado, ainda na versão sedã, já trazia esse conceito cheio de siglas: ABS, EBD, ESP, todos sistemas de segurança integrados como itens de série em todos os acabamentos.

E seguindo essa tendência, a General Motors inovou mais uma vez, e apresentou o Cruze com o sistema de telemática OnStar, que permite que o motorista se conecte com uma Central telefônica que oferece uma Gama de serviços exclusivos e personalizados. E estou falando de qualquer serviço, desde encontrar o posto de gasolina mais próximo até marcar a manicure no salão de beleza. Tudo para que o motorista não tenha que usar o telefone enquanto dirige.

Neste Raio-X vamos mostrar o teste do modelo Cruze Sport6 2016, na versão topo de linha LTZ com câmbio automático adaptativo, que aliás agora é de série em todas as versões. Um carro que tem design bonito e interior sofisticado, que traz conforto e principalmente segurança como pontos fortes e que ganhou evoluções estéticas e mecânicas na linha 2016.

Em relação ao desenho externo, a parte frontal sofreu alterações, o para-choque foi redesenhado e recebeu luzes diurnas com LEDs localizados sobre os novos faróis auxiliares. As linhas harmoniosas do veículo na carroceria hatchback são acentuadas pela lanterna traseira do tipo bug eye (olho de inseto, em inglês).

Trem de força

O motor do Cruze é um dos mais avançados tecnologicamente já projetados pela GM: o Ecotec 1.8 Flex (Veja matéria completa link: Motor Ecotec). Entre seus pontos fortes, destacamos o cabeçote com duplo comando de válvulas continuamente variável, que combina respostas rápida e economia de combustível, isso de acordo com a GM, na prática, o carro não é lá tão econômico… e pesado nas retomadas.

A engenharia da marca explica que o coletor de admissão também é variável (VIM) e privilegia o torque em baixas rotações e a potência em altas rotações, tornando as respostas do motor mais elásticas. A injeção eletrônica é da própria GM, e ganhou pequenos ajustes no remapeamento.

O engenho rende 144 cavalos quando abastecido com etanol e 140 cavalos com gasolina a 6.300 rpm. O torque máximo, com etanol, é de 18,9 kgfm e aparece já nas 3.800 rpm. Com gasolina, o torque é de 17,8 kgfm, na mesma rotação.

A transmissão é outro sistema que pode ser considerado à menina dos olhos da marca, do tipo automática adaptativa de seis velocidades, faz reduções duplas e triplas quase que instantaneamente, a engenharia afirma. O motorista também pode trocar marchas de forma manual por meio do sistema “Active Select”. Aliás, o ponto de troca de marchas também foi remapeado.

Um ponto legal é o freio motor acionado pela transmissão quando o controle de cruzeiro está ligado, assim, a velocidade fica estável mesmo em declives. A direção elétrica progressiva deixa o carro bastante gostoso de dirigir.

Por dentro, conforto e recursos acessíveis ao motorista. O acabamento é e primeira e combina as cores preta com marrom (Brownstone e Jet Black), muito requintado. O sistema de multimídia tem tela de sete polegadas e conta com várias funções, inclusive, computador de bordo e GPS. O OnStar é acionado por meio de um botão na base do retrovisor interno. Por meio um aplicativo de smartphone o sistema fica ainda mais interativo, mesmo remotamente.

Para finalizar, muitos equipamentos de série: controles eletrônicos de tração e estabilidade (ESP), controle da velocidade de cruzeiro, airbags frontais e laterais, volante multifuncional com regulagem de altura e profundidade, freios ABS com assistência de frenagem de urgência, ar-condicionado com controle eletrônico de temperatura, etc.

O modelo já está nas concessionárias da marca, e estreia duas novas cores: Cinza Graphite e Bege Pepper Dust. O preço sugerido do modelo é de R$ 86.350,00.

Ficha técnica

Motor: N18XFF

Número de cilindros: 4 em linha

Cilindrada: 1.796 cm3

Diâmetro e Curso: 80,5 x 88,2 mm

Válvulas: DOHC, quatro válvulas por cilindro (Dual CVVT)

Taxa de compressão: 10,5:1

Potência máxima: 144 cv a 6.300 rpm (etanol) / 140 cv a 6.300 rpm (Gasolina)

Torque máximo: 18,9 kgfm a 3.800 rpm (etanol) /17,8 kgfm a 3.800 rpm (Gasolina)

Rotação máxima do motor (rpm): 6.500

Bateria: 12V, 60 Ah

Alternador: 100 A

 

Transmissão: Caixa GF6 – Automática de 6 velocidades à frente sincronizadas

Relação de marchas:

Primeira: 4,449:1

Segunda: 2,908:1

Terceira: 1,893:1

Quarta: 1,446:1

Quinta: 1,000:1

Sexta: 0,742:1

Ré: 2,871:1

Diferencial: 3,720:1

 

Direção: Elétrica, pinhão e cremalheira

Direção redução: 15,5

Direção número de voltas 2,74 (batente a batente):

Diâmetro de giro (m): 10,65

 

Freios Discos dianteiros, discos traseiros

Disco diâmetro x espessura (mm): Dianteiro: 276 x 26; traseiro 268 x 12

Suspensão

Dianteira: Independente McPherson, molas helicoidais com carga lateral, amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás

Traseira: Semi-independente com tubos de torção soldado a 2 braços de controle, amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás