Delphi expande gama de sensores de oxigênio na reposição

Delphi expande gama de sensores de oxigênio na reposição

Destinados para veículos leves da marca Chevrolet, a Delphi expande gama de sensores de oxigênio no mercado de reposição. Os produtos ampliam o leque de soluções aos reparadores, oferecendo mais eficiência e performance no controle de consumo de combustível e emissões.

Produzidos na unidade industrial da PHINIA, em Piracicaba/SP, os sensores de oxigênio Delphi possuem uma tecnologia diferenciada, que realiza o monitoramento dos gases do escape com alta precisão, proporcionando um equilíbrio preciso da mistura ar/combustível na câmara de combustão.

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Também disponíveis para o mercado original (OEM), estes dispositivos passam por rigorosos testes de qualidade, incluindo validação de durabilidade com combustível etanol (E100) em dinamômetro, com duração de 1 mil horas, equivalente a mais de 160 mil km em situação de uso real. A experiência de 19 anos na produção e fornecimento desta linha de produtos é outro diferencial da marca, que possui expertise para atender plenamente as necessidades do mercado reparador.

Com este lançamento, a PHINIA estima ampliar ainda mais a presença da Delphi no mercado de reposição local. “Estes lançamentos permitirão que atendamos a praticamente todos os modelos comercializados pela General Motors no Brasil. Para isso, realizamos investimentos para a ampliação da linha de produção, a fim de atender o aumento da demanda”, declara Amaury Oliveira, vice-presidente de Aftermarket da PHINIA para a América do Sul.

Como funcionam os sensores

A importância dos sensores de oxigênio, ou sondas lambda, como são comumente chamados, é essencial para o bom funcionamento dos motores a combustão interna. Eles têm a função de monitorar e controlar a emissão dos gases expelidos pelo sistema de exaustão, regulando a mistura “ar/combustível”. Desta forma, é possível garantir uma queima eficiente, evitando o consumo excessivo e a emissão irregular de gases poluentes, além de contribuir para a performance e vida útil do veículo.

“A função desta peça é analisar a presença ou ausência do oxigênio no gás de exaustão. Com essa informação, a ECU (Unidade de Controle Eletrônico) pode monitorar a mistura ideal de ar e combustível que está sendo queimada, em tempo real, para otimizar o funcionamento do catalisador, reduzindo as emissões de hidrocarbonetos, monóxido de carbono e óxidos de nitrogênio”, explica Marcos Passos, gerente geral de engenharia da PHINIA para a América do Sul.

O uso de um sensor de oxigênio adequado e de boa qualidade é fundamental para o funcionamento de todo o sistema de injeção. Sua operação depende da troca correta de informações entre os diferentes dispositivos, impactando diretamente no desempenho do motor: “Durante o processo de interação entre os sensores e a ECU, são enviadas informações relacionadas à condição da queima de combustível. Ela pode estar rica (pouco oxigênio e muito combustível) ou pobre (muito oxigênio e pouco combustível).

Caso a queima esteja pobre, a central envia a informação para o sistema injetar mais combustível. Estando rica, o comando será para injetar menos combustível. Assim sucessivamente, em intervalos de 20 ms a 60 ms (milissegundos) em cada evento de combustão. Outra função do equipamento é identificar e aprender qual o combustível está no tanque.

Como nos veículos flex é possível realizar o abastecimento com qualquer combinação de etanol e gasolina, ele auxilia na identificação precisa da porcentagem de etanol no combustível do veículo”, acrescenta Passos.

Análise de emissões

Para fazer as leituras e as análises das emissões, são instalados componentes antes sensores dianteiro e após e sensor traseiro do catalisador. Dessa forma, é possível realizar a checagem precisa dos gases vindos da queima do combustível e o gerenciamento das funções do sistema de injeção dentro dos parâmetros definidos pelo fabricante.

No caso do sensor dianteiro, ele faz a análise da concentração de oxigênio antes de chegar ao conversor catalítico e envia os dados à ECU, que realiza o gerenciamento da mistura adequada do combustível antes da queima. Já o sensor traseiro monitora o funcionamento do catalisador, identificando se a conversão dos gases poluentes está ocorrendo adequadamente.

Caso identifique que o equipamento perdeu performance, uma luz de diagnose acende no painel de instrumentos, indicando a necessidade de manutenção ou troca do conjunto.

Os sensores de oxigênio Delphi possuem certificação IATF (International Automotive Task Force). A marca é uma das únicas fornecedoras a possuir esse certificado para a linha de reposição, que comprova os mais altos padrões na prevenção de defeitos e na redução de variações no processo fabril, assim como os de desperdícios na cadeia de suprimentos.

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