Fiat Freemont: mecânica e tecnologia em dose dupla

Modelo SUV da Fiat é um autêntico carro para família, com muito espaço e itens de segurança de acordo com processos americanos

Texto: Carol Vilanova

Fotos: Edinho Paiva   

Quando chegou, o utilitário Fiat Freemont marcou a união entre a Chrysler e a Fiat, que aconteceu em 2011. Baseado no Dodge Journey, o modelo tem como destaques a “giganteza”, por dentro e por fora, e se encaixa perfeitamente como um carro mais do que familiar, ainda mais quando a versão em questão é a de sete lugares.

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Um SUV de luxo, meio desengonçado – por causa do tamanho – mas que entrega o que propõe: conforto na vida a bordo, com muitos recursos tecnológicos e de segurança: sistema eletrônico anticapotamento, controle eletrônico de estabilidade, seis air bags, distribuidor eletrônico de frenagem, etc.

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São duas versões, Emotion e Precision, que se diferenciam pelo número de passageiros, cinco e sete, respectivamente. E a lista de equipamentos é comum aos dois, incluindo ar condicionado automático tri-zone; sistema sem chaves de ignição (Key less), volante com comandos, piloto automático e uma central multimídia bastante completa, com câmera de ré já incluída.

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O desenho externo, bem parecido como Journey, é marcante, com linhas fortes e do tipo musculosas. Com luzes de LED nas lanternas dianteiras e nas traseiras, o desenho óptico é bonito e funcional, agora com a história do farol aceso durante o dia, tem a ajuda do DLR.

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A parte dianteira tem um charme especial, com o friso cromado na grade, onde fica o logotipo Fiat. O capô foi feito em alumínio e se une como par-brisa mais inclinado. Seguindo o carro pela lateral, até a parte de traz, as linhas são simétricas e bem harmoniosas, finalizando com o spoiler e o brake-light de seis LEDs.

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O motor do Freemont é um 2.4 litros movido a gasolina, com comando duplo de válvulas do tipo variável tanto na admissão quanto no escape (Dual VVT), ou seja, 16 válvulas no total. Dessa maneira, alcança potência máxima de 172 cv a 6.000 rpm e torque máximo de 22,4 kgfm a 4.500 rpm.
20160609_115851Segundo a engenharia da marca, a curva de torque do motor é plana, proporcionando um bom torque a partir dos 1.300 giros. Para ser mais leve e dissipar melhor o calor, o motor foi construído com bloco e cabeçote de alumínio.

O coletor é de plástico, que aquece menos e facilita a entrada do ar para o cilindro, gerando mais força e desempenho; e o acelerado eletrônico do tipo drive by wire. A distribuição feita por meio de corrente, ajuda com menos manutenção.

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Para completar o trem de força, a Fiat trocou o câmbio automático de quatro marchas pelo de seis, com conversor de torque e opção de mudança em modo sequencial. O escalonamento é suave, como deve ser um carro deste porte, e aproveita bem a sua faixa de utilização.

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Ainda sobre a mecânica, o Freemont vem com suspensão dianteira independente do tipo McPherson, molas helicoidais, amortecedores hidráulicos pressurizados a gás e barra estabilizadora.

Na traseira foi adotado o sistema Multilink 4 braços, com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos pressurizados a gás e barra estabilizadora. Só é um pouco baixo na frente, para um SUV deste porte, ele raspa em baixo em valetas nem tão profundas.

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Os freios do Fiat Freemont são formados por discos ventilados de 302 mm de diâmetro e pinças flutuantes com pistão de 66 mm na dianteira e discos de 305 mm de diâmetro e pistões de 43 mm na traseira, com assistência do ABS e EBD. O freio de estacionamento é acionado com o pé, como os de caminhonetes mais antigas.

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Por dentro, muito conforto em três fileiras de banco, sendo que a última com dois assentos pode ser rebatida para carregar mais o bagageiro. Aliás, segundo a Fiat, o Freemont permite mais de 30 diferentes configurações dos bancos. Posição elevada de dirigir e muitos porta-objetos.

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Conforto e tecnologia se encontram no modelo tipo família da Fiat, com uma ótima central eletrônica com computador de bordo que interage com o motorista, informando inclusive a condição da pressão dos pneus. Os preços do modelo começam em R$ 109.590,00.

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Motor Transversal, dianteiro
Número de válvulas por cilindro 4
Número de cilindros 4 em linha
Eixo de comando de válvulas DOHC DUAL VVT
Cilindrada total 2.360 cm³
Diâmetro x curso 88 x 97 mm
Taxa de compressão 10,5:1
Potência máxima 172 cv / 6.000 rpm
Torque máximo 22,4 Kgfm / 4.500 rpm
Ignição NGK, eletrônica digital incorporada ao sistema de injeção
Injeção eletrônica Chrysler and Siemens/VDO, multiponto, sequencial
Transmissão Automática com 6 marchas à frente e uma à ré
Relações de transmissão 1ª – 3,900 / 2ª – 2,690 / 3ª – 2,160 / 4ª – 1,370 ou 1,490 (utilizadas somente em manobras de downshift) / 5ª – 0,950 / 6ª – 0,650 / Ré – 3,430
Relação de transmissão do diferencial 3,430

 

Tração Dianteira com juntas homocinéticas
Sistema De Freios

 

Traseiro: disco sólido (Ø de 328 mm) com pinça flutuante

Dianteiro: disco ventilado (Ø de 330 mm) com pinça flutuante

Serviço Hidráulico com comando a pedal, com ABS e ESP
Suspensão Dianteira

 

Tipo MacPherson com rodas independentes, braços oscilantes inferiores transversais com barra estabilizadora, com molas helicoidais e amortecedores hidráulicos pressurizados a gás, telescópicos de duplo efeito
Suspensão traseira Tipo Multi-link independente com barra estabilizadora, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos pressurizados a gás, telescópicos de duplo efeito
Direção Hidráulica com pinhão e cremalheira
Diâmetro mínimo de curva 11,7 m
Rodas ARO 6,5JX17
Pneus 225/65 R17

 

 

 

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