Mercedes-Benz alcança o marco de três milhões de motores

Mercedes-Benz alcança o marco de três milhões de motores

Com planta em São Bernardo do Campo, a Mercedes-Benz alcança o marco de três milhões de motores produzidos no Brasil. Esse número refere-se ao volume acumulado desde 1956, quando foi pioneira na fabricação do primeiro propulsor a diesel nacional.

O motor que simboliza esse marco é o pesado OM 457 LA. Fabricado na planta de São Bernardo do Campo, mesmo local onde foi produzida a primeira unidade, que equipava o clássico caminhão L-312, o “Torpedo”.

Mercedes-Benz alcança o marco de três milhões de motores
Mercedes-Benz alcança o marco de três milhões de motores

“Nenhum outro fabricante de veículos comerciais chegou a esse volume de produção no País. É com muito orgulho, satisfação e emoção que compartilho esse momento histórico e especial com toda a nossa equipe de colaboradores e com os fornecedores”, diz Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina.

De acordo com o executivo, também no que se refere ao desenvolvimento e produção de motores, a Empresa tem papel relevante na consolidação do produto nacional e das indústrias do setor. “De forma pioneira, nossa marca introduziu o conceito diesel no Brasil, há 61 anos, quando inaugurou sua fábrica de caminhões e ônibus. Desde então, não parou de aprimorar seus produtos e de inovar, como fez quando lançou o primeiro motor eletrônico de veículos comerciais e introduziu a tecnologia BlueTec 5”, ressalta Philipp Schiemer. “Assim, sempre estivemos ao lado de quem transporta cargas e passageiros, ajudando as empresas a crescer e o País a se desenvolver”.

Segundo a Mercedes, os motores da marca são cada vez mais reconhecidos no mercado pela avançada tecnologia, robustez, durabilidade e compatibilidade ambiental. “Isso é fruto do rigoroso processo de excelência e qualidade nas linhas de produção e da competência e determinação das nossas equipes em entregar um produto que atende às expectativas dos clientes“, diz Philipp Schiemer. “Isso resulta em economia no consumo e, principalmente, na rentabilidade desejada”.

A empresa afirma que os motores da Mercedes equipam caminhões de todos os segmentos, desde os leves e médios, passando pelos semipesados até os extrapesados. Também abrangem toda a linha de chassis de ônibus urbanos e rodoviários.

“Contamos hoje com uma linha de montagem para a família OM 900 de 4 e 6 cilindros, atendendo às legislações Euro 3 a Euro 5, com faixas de potência entre 156 e 326 cv”, informa Carlos Santiago, vice-presidente de Operações da Mercedes-Benz do Brasil. “Uma outra linha responde pela montagem de motores da família OM 400 de 6 cilindros, Euro 3 a Euro 5, com potência entre 345 e 510 cv”.

De acordo com a Mercedes, esses motores atendem o mercado brasileiro e equipam também veículos que são exportados para cerca de 60 países em vários continentes. “Tanto no nosso País, como no exterior, contam com ampla aceitação por sua eficiência e robustez nas mais severas condições de operação”, afirma Carlos Santiago.

A empresa também fornece motores a diesel a outras unidades do Grupo Daimler. A partir de agosto deste ano, passou a exportar o OM 460 Euro 3 para a planta alemã da Daimler em Wörth, na Alemanha, para utilização no caminhão rodoviário Actros e nos fora de estrada Arocs e Zetros. Esses veículos são exportados para mercados da África e Oriente Médio.

Em 2013, a Mercedes passou a enviar motores médios OM 900 para a Daimler Buses de Monterrey, no México. Em 2001, efetuou as primeiras exportações de propulsores brasileiros, os pesados OM 400 para a Detroit Diesel, nos Estados Unidos.

De 1956 até 1990, produziu motores leves e médios. A partir de 1991, começou a fabricar os pesados. No ano de 1998, também de forma pioneira, lançou os primeiros motores diesel eletrônicos do Brasil. E em 2005, iniciou a produção de remanufaturados da linha RENOV, para o mercado de reposição, em sua unidade de Campinas, interior paulista.

“Em 2006, batemos o recorde de produção no Brasil, com 110 mil motores produzidos apenas naquele ano”, informa Carlos Santiago. “Alcançamos 1 milhão de motores em 1984. Depois, chegamos aos 2 milhões em 2004”.

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