Sistema primordial para segurança do veículo, a Volda revela mitos e verdades sobre a suspensão automotiva. Segundo a marca, é fundamental realizar a manutenção preventiva (a cada 10.000 quilômetros) para evitar surpresas. Isso pode envolver, por exemplo, a troca de amortecedores e molas desgastados e o alinhamento da suspensão.
Além disso, a forma de dirigir e atravessar obstáculos como lombadas e buracos é outro ponto importante para garantir um bom estado do conjunto. A marca oferece cobertura para 90% da frota circulante brasileira em componentes de suspensão e de transmissão, e traz esclarecimentos sobre o assunto com o objetivo de garantir o desempenho, o conforto e a segurança do seu veículo.
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Antes de enumerar o que é verdade ou mentira, vale destacar que as suspensões precisam de manutenção preventiva. Isso pode envolver a troca de amortecedores e molas desgastados, bem como o alinhamento da suspensão. Um bom ajuste da suspensão pode melhorar significativamente o conforto e a dirigibilidade do veículo.
Os mitos e as verdades
O primeiro mito, que muitos motoristas acreditam ser correto, é que “dar uma jogadinha de lado” para passar na lombada primeiro com um pneu e depois com o outro é a forma mais segura para não danificar a suspensão. Isso não é verdade. O correto é, em casos de lombadas muito altas, mudar para a 1ª marcha e passar com o carro alinhado de frente. Com isso, a distribuição do peso e o impacto serão uniformes sobre todo o conjunto da suspensão, sem sobrecarregar nenhum componente.
Outro mito é acreditar que quanto mais dura a suspensão de um veículo for, maior é o desconforto. Isso não é verdade, pois quanto mais dura for a suspensão, maior a estabilidade e a segurança do veículo, como se nota nos modelos esportivos. “Isso não significa desconforto, pois as opções mais duras também são confortáveis na direção”, afirma o Diretor Comercial e de Marketing da Volda, Ivan Furuya.
Na verdade, tudo depende do uso do carro. Ivan salienta que cada veículo foi desenvolvido pelos engenheiros das montadoras para desempenhar funções específicas. “Existe variação na regulagem da suspensão, como, por exemplo, para suportar carga ou trafegar em solos acidentados, que exigem mais do conjunto. No caso da suspensão esportiva, pode ser ótima para dirigir em alta velocidade e em pistas lisas, mas pode ser desconfortável em estradas normais”, acrescenta.
Amortecedores e molas duram para sempre? A resposta é não. Os amortecedores e as molas estão sujeitos a desgaste com o tempo e o uso. Se você notar que seu carro está mais “molenga” ou se ele está batendo mais do que o normal em solavancos “é uma boa ideia verificar a suspensão”, ressalta Furuya.
Muitos proprietários de veículos tentam entender a quilometragem ideal para realizar a revisão do sistema. Em geral, o correto é a cada seis meses ou 10 mil quilômetros. “O ideal é consultar as orientações disponíveis no manual do veículo”, ensina o executivo da Volda.
Outro fator negativo que pode afetar diversos outros sistemas do veículo, como o motor e os freios, além da suspensão, é o excesso de peso do veículo. Para Furuya, no caso da suspensão, o sobrepeso sobrecarrega e desgasta os componentes, fazendo com que o veículo precise passar por uma revisão antes do período de seis meses ou 10 mil quilômetros rodados.
Realizar manutenções regulares e estar ciente de como diferentes ajustes podem afetar a dirigibilidade são passos importantes para maximizar a vida útil e a eficácia da suspensão do seu carro.